sexta-feira, 20 de abril de 2012

‎"Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou. Pois estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus que está em cristo Jesus nosso Senhor."

terça-feira, 3 de abril de 2012

O CRIADOR E SEU PLANO DE SALVAÇÃO

Os anseios de Deus. Deus anseia por uma intimidade maior com suas criaturas. Na criação, houve uma ocupação detalhada no sentido de preparar e organizar as coisas criadas, de modo que tudo fosse favorável à existência humana. A vontade divina era estabelecer o primeiro casal humano em um ambiente propício á sua proliferação sobre a terra. É certo que não há descrição minuciosa sobre tudo o que aconteceu, mas tudo o que as Escrituras mostram são suficientes para nos induzir a crer que existe um Deus soberano regendo todos os acontecimentos no mundo. Os desejos de Deus não demonstram um tipo de preocupação do modo como estamos acostumados; e sim uma vontade profunda no seu coração de manter um relacionamento íntimo com suas criaturas; principalmente, no sentido de nos fazer entender que somos dependentes dEle. Reconhecendo a grandeza de Deus, relacionada à sua disposição em se aproximar de nós, podemos entender que um motivo propulsor faz com que Deus se esforce numa busca incansável, sacrificial e doadora, até consumar o único meio para resgatar a humanidade perdida. Nós, humanos, fomos criados segundo a imagem e semelhança do Todo Poderoso. Como imagem de Deus, a vida dos nossos primeiros pais refletia perfeitamente a glória divina, ou seja, o homem foi capacitado à executar todo o tipo de bem; além de poder fazer o bem, também era dotado do livre arbítrio; se quisesse, também poderia praticar o mal. Quando a serpente tentou a mulher mostrando os benefícios, que a mesma receberia ao comer do fruto proibido, o que mais chamou a sua atenção, foi à proposta de que se eles comessem do fruto do conhecimento do bem e do mal, então, seriam iguais a Deus. Com esta proposta, Satanás não só conseguiu afrontar a soberania divina, como também separar toda a raça humana da vida eterna, para a qual havia sido criada. Satanás foi expulso da presença de Deus porque permitiu que o orgulho inflamasse o seu coração. Quis colocar o seu trono acima do trono de Deus, e isso lhe custou prejuízos inestimáveis. Perdeu a glória, a majestade, o principado e foi precipitado no abismo de trevas e escuridão. Ao oferecer ao homem um lugar de igualdade com Deus, Satanás já sabia o que aconteceria; o orgulho que o havia destruído, também destruiria os seres humanos. Pelo menos foi isso que ele imaginou; se ele havia caído por causa do orgulho, o homem, de igual modo, cairia. E foi exatamente o que aconteceu! Caíram, não somente aqueles, mas juntamente, todos fomos arrebatados e morremos. Na Bíblia, a palavra morte significa separação. Ao morrermos fisicamente, o nosso espírito se separa da matéria e então esta perde o fôlego de vida. Da mesma maneira, por causa da desobediência de um, todos os seres humanos morreram espiritualmente sendo separados da vida de Deus. O homem vivendo debaixo do pecado, na desobediência, está morto. Uma pessoa morta não age nem reage a nada. A raça humana não foi entregue à própria sorte, pois Deus na sua onisciência providenciou um Cordeiro, sem mancha e sem defeito, para por meio dele nos remir (tirar de baixo) do nosso pecado, dando-nos uma nova condição de vida. Nós não podemos encontrar a Deus por conta própria. A não ser que Ele mesmo tome a iniciativa de se revelar, jamais o encontraremos. Saímos de Deus, e por isso a nossa alma clama por sua presença. Há um vazio muito profundo no coração dos homens, que só poderá ser preenchido, se houver um encontro real com Deus.